sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tempos reais



Numa ameia cerzida, em taça de vida
Corria tempo da hera em sua guarida
Olhares se cruzavam e entrelaçavam
E a ameia reflectia os que se olhavam

Eram vozes, eram ais, eram tambores
Os tempos de dentro, outros valores
Eram suspiros e romances de rainhas
Que viram tecer façanhas e ladainhas

E vieram romanos, vieram lusitanos
Forças medievais, forenses que tais
Dotes de amor, entre seus portais...

Talvez estivessem assim como vestais...
Que se desejavam divinais sem enganos
Na origem da vida, a nobreza dos anos?!...