sábado, 28 de fevereiro de 2009
Nudez
brindei com a lágrima, sentimento de nudez
e na brisa soprou um segredo feito bruma
responde-me! sublime eterno dos porquês...
um anjo do limbo, me enviou uma pluma...
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Minhas letrinhas

As três letrinhas com que me chamam
São apenas duas vogais com consoante
Chamadas com carinho, pelos que amam
Pelos pais, leva mais uma linha adiante.
Filhos como é sabido, usam outras três
Com que bradam e me enfeitam todo o dia
Tem minhas amigas, por sua vez
Acham que têm de acrescentar a Maria.
Tem uma quatro patas que é cadelinha
Ladrando em pauta de sol maior
Com ãoão me chama, suave e meiguinha
No meio de um solfejo de música em coro
Tenho muitas outras a que respondo
Todas...sinfonia das vozes, que são tesouro!
Filhos como é sabido, usam outras três
Com que bradam e me enfeitam todo o dia
Tem minhas amigas, por sua vez
Acham que têm de acrescentar a Maria.
Tem uma quatro patas que é cadelinha
Ladrando em pauta de sol maior
Com ãoão me chama, suave e meiguinha
No meio de um solfejo de música em coro
Tenho muitas outras a que respondo
Todas...sinfonia das vozes, que são tesouro!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Amor
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Sem idade
Frágil como vermelha papoila ao vento
Dançando na seara de trigo maduro
Serpenteia num perpétuo e suave lamento
Chorando, quando do claro se faz escuro.
Numa dança suave, como sonho de menina
Com um pingo de verde sangue adolescente
Sonha e vive, entre o céu e a terra, sua sina
Um dia, vir a ser igual ao de outra tanta gente.
Ah, mendigo velhinho, vestido de saudade
Queres esconder ao certo a tua idade
E enfeitas tuas vestes, sem rumo no universo...
E depois com o sol, douras teus cabelos brancos
Perfumas as rugas com flores de eternos encantos
Com certezas cantas Amor, em balada de um só verso!
Dançando na seara de trigo maduro
Serpenteia num perpétuo e suave lamento
Chorando, quando do claro se faz escuro.
Numa dança suave, como sonho de menina
Com um pingo de verde sangue adolescente
Sonha e vive, entre o céu e a terra, sua sina
Um dia, vir a ser igual ao de outra tanta gente.
Ah, mendigo velhinho, vestido de saudade
Queres esconder ao certo a tua idade
E enfeitas tuas vestes, sem rumo no universo...
E depois com o sol, douras teus cabelos brancos
Perfumas as rugas com flores de eternos encantos
Com certezas cantas Amor, em balada de um só verso!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Tudo e nada
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Baile nocturno
A noite estava escura, sem ouvidos
Noite vestida de suave lua cheia
E assim como quem passeia
Fui na procura, dos meus sentidos…
Entrei na água salgada e nadei
E na curva do mar com um golfinho conversei
Senti a magia
Ao som das ondas com os peixes dancei…
Quando já estava cansada cresceram-me asas e voei!
Só então percebi…estava a dormir e acordei!
Os sentidos? – Não sei, a lua cheia o baile encantou
E todos os meus segredos, num sorriso ela guardou!
Subscrever:
Mensagens (Atom)