Ele era um doce anjo azul, a pura fantasia
Esperança e quimera, na minha vida frágil
Sonhava verdade, faz-de-conta da poesia
Vivia-o respirando, entoando cântico hábil
Toda a minha alma, era força precisa
Espaço de protecção, na leveza de ser
Meu anjo azul dava-me a louca brisa
De um sentir louco, me acontecer
Não sei onde andam agora, não sei não
As asas do carinho, de tão louca ilusão
As palavras celestiais, do meu anjo azul...
Talvez descanse escondido, em céu amarelo
Em que a cor mudou, para um ouro singelo
Ou se fez esconder, debaixo de véu de tule...
(Dia 25 de Junho 2006 postei no meu ex-blogue Refúgio este meu soneto...
Podia ter sido hoje!... como o tempo me foge recordo com
saudade
a lembrança doce, dos amigos que tinha (alguns que ainda
tenho)...
E recordo (lhes) que tenho guardadas suas palavras
ainda...
Sempre que tenha oportunidade, deixarei poemas de alguns
momentos
Desse pequenino Refúgio, que foi minha alimentação,
nos dias de entãoE sempre continua, pois então!! Ou não fosse a poesia, minha companhia):)