Corria alva e leve e suavemente fria
Bordada por pedra luzidia
No carreiro do rio interior
Entre a brasa da terra em cor
Como se fora sangue das entranhas
Escondida no seio de intrigantes manhas
E na base de gotinhas de cristal
Em circulo como se procurasse pedestal
Num sentido de vida em direcção
Deixando lhe tocassem com a mão
Ansiando que o corpo da sua alma
Sorvesse a seiva de um tempo que acalma...
E tinha o destino, da treva procurar o dia
Namorando a escuridão que a servia
Na fé, da luz que sabia que existia...
E quando aurora se fizesse acontecer
Deixaria o tempo a beijasse no adormecer
Rio de vida, foz de doce marujar a anoitecer!
Bordada por pedra luzidia
No carreiro do rio interior
Entre a brasa da terra em cor
Como se fora sangue das entranhas
Escondida no seio de intrigantes manhas
E na base de gotinhas de cristal
Em circulo como se procurasse pedestal
Num sentido de vida em direcção
Deixando lhe tocassem com a mão
Ansiando que o corpo da sua alma
Sorvesse a seiva de um tempo que acalma...
E tinha o destino, da treva procurar o dia
Namorando a escuridão que a servia
Na fé, da luz que sabia que existia...
E quando aurora se fizesse acontecer
Deixaria o tempo a beijasse no adormecer
Rio de vida, foz de doce marujar a anoitecer!