No quarto crescente de parede negra
Uma luz brilhante passeava pela cidade
Era hora de Hipnos que alma se entrega
E meus olhos abertos na sua claridade
Não sei se por motivo se por força de sentido
O meu coração dos deuses não queria abrigo
Eu me quedava muda, ouvindo o terno gemido
Do silêncio, da luz da lua que brincava comigo
Não tinha sono, não tinha medo, não tinha nada
A barra do lençol, tocava suave a minha face
Florinhas azuis enfeitavam a minh`almofada...
Talvez o relógio dos dias, o ponteiro acertasse
Com o compasso do coração, na noite calada
E o tempo para a vida, em mim se inventasse!...
Uma luz brilhante passeava pela cidade
Era hora de Hipnos que alma se entrega
E meus olhos abertos na sua claridade
Não sei se por motivo se por força de sentido
O meu coração dos deuses não queria abrigo
Eu me quedava muda, ouvindo o terno gemido
Do silêncio, da luz da lua que brincava comigo
Não tinha sono, não tinha medo, não tinha nada
A barra do lençol, tocava suave a minha face
Florinhas azuis enfeitavam a minh`almofada...
Talvez o relógio dos dias, o ponteiro acertasse
Com o compasso do coração, na noite calada
E o tempo para a vida, em mim se inventasse!...
9 comentários:
As insónias têm o condão de nos fazer vaguear...
Bjins
Vi a foto e pensei
Vê lá tu o disparate
Um candeeiro sem lei
Ao sono fez xeque-mate
:)))
Insónia é o medo escondido no presente acordado
gostei imenso
cumprimentos
Não tinha sono, não tinha medo, não tinha nada
---------
O não ter nada, significa que nada se tem.
---------
Felicidades.
Manuel
sao tantas as insonias acordadas...
os devaneios em questoes ansiadas...
e esse gosto, esse gesto
de quem ama e quer ter amor por perto...
: )muito bom
Obrigada pela visita ao meu blog.
As insónias muitas vezes fazem-nos deambular pelo passado e pelo presente e fazem-nos sonhar - sonhar acordados!
"Não tinha sono, não tinha medo, não tinha nada............................."
"Talvez o relógio dos dias................ na noite calada
E o tempo para a vida, em mim se inventasse!..."
Talvez, é quase certo que te inventavas, já que o tempo era o do coração, no nada em que pensavas e sem que os deuses percebessem.
E qd assiom é, é bom.
Que inventaste? Que germinou em ti?
Talvez um dia saibas.
É quase certo que sim.
Beijitos.
...às vezes a insônia nos
faz poetas!
assim como fez você aqui!
obrigada pelo carinho
sempre tão gostoso lá
em casa!
bjbjbjbj
Fa menor
Vaguer no sonhar acordados
Sonhos...
Umas vezes bons, outros amuados :)
Bjinhos musicais
clic
Ao sono fez xeque-mate
E andei a dançar na torre
O cavalo ao bispo, fez disparate
E vê lá que no fim sem rainha
O coitadito do rei lá morre :)
(cada vez melhor essa inspiração
os teus sorrisos são uma benção) :)
Artur Gonçalves Dias
Tem tempo que não aparecia
Aqui, esse ar tão bem posto
Agradeço do meu coração
A visita que veio tão a gosto
Beijinho
DE-PROPOSITO
Olha que sim, Manuel, olha que sim...
Tem-se muita coisa dentro do nada
É como um “folhetim”de gente amada
Que só se sabe do bom ou mau, no fim...
:)
Beijitos
Vlinder
Pois borboleta, assim parece
pois muito se ama,
mas muito se padece!
E a insónia acontece! :)
Bjinho
helia
Pois é amiga, sonhar acordados!
Muitas das vezes, sabes Helia
São só sonos desgovernados! :)
Beijinho
Eduardo Aleixo
Nem sei, pois, que inventei
Nem o que germinou em mim...
Aos deuses o segredo não deixei...
Mas como tu dizes e muito bem
Um dia, saberei...achas que sim!? :)
Eduardo, ficam beijitos
Vivian
Obrigada Vivian pela gentileza
Gostei da tua visita, com certeza
E lá em tua casa aparecerei
Sempre que consiga do tempo fazer rei...
Mereces o carinho que por lá deixei!!!
Bjinhos com ternura
a todos que passam a ternura de um abraço
e que a insónia, seja sonho sem embaraço...
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