Não me chames amor
Que me dói quando falas
Pois se tens amor na tua boca
Para todos, até quando te calas...
Amor é divindade interior
É um querer que não se diz
É tão funda a sua raiz
Que só a terra dá em flor...
Chama-me o meu nome
Saberei se o dizes com sabor a mel
Não me chames amor
Que amor é escultura feita sem cinzel...
Amor, é silêncio na cova funda
Que só o espelho da alma inunda
Não me chames amor
Que não sou palavra tão fecunda...
E se ainda assim não te lembrares
Dá ao teu querer outros ares...
Do silêncio da verdade de quem ama
O Amor arde no corpo interior, do que chama!
7 comentários:
Querida Bailarina
Vim aqui inspirar-me logo pela manhã, lendo estas palavras que me fazem reflectir.
Será que muitas vezes a palavra 'amor' é dita sem pensar, mercê de um certo hábito? O sentimento, esse, perde-se no mar quotidiano das palavras feitas e gestos sem sentido.
Realmente, chamando pelo nome adivinha-se em tonalidades outras o amor, a dedicação e esse 'sabor a mel' de que falas, e que nos pensar num paraíso, eventualmente, perdido.
Um bom domingo e boa semana.
Beijinhos
Olinda
Boa tarde!
Vim aqui dar um saltinho, e Gostei!
Versos de conteúdo sublime, como o Amor é e merece ser tratado. E é-o, por ti, sensibilidade enorme, querida amiga e poeta que admiro. Um beijinho.
*
ah,
chamo, chamo,
amor virtual,
em todas vertentes,
até na da ilusão e utopia !
,
Amiga,
,
uma Quadra Feliz,
entre ondas de Saúde,
desejo-te.
Luzentes Conchinhas,
ficam .
*
Minha querida
Venho desejar-te um Bom Natal, com muita saúde e alegria.
Beijinhos
Olinda
«Amor é divindade interior
é um querer que não se diz
é tão funda a sua raiz
que só a terra dá em flor
O amor é escultura feita sem cinzel»
é flor, e é poesia doce e sublime
como a que aqui escreve
a menina que Baila Sem Peso :)
Beijinho e um abraço com carinho! Desejo-lhe um feliz Natal com muita saúde, paz, amor e alegria!
Feliz Ano de 2013, minha amiga.
Muita saúde, muita alegria.
Beijinhos
Olinda
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