sexta-feira, 25 de abril de 2014

Na esquina da minha rua




Na esquina da minha rua
Sobram silêncios amargurados
Flores que abraçando a lua
São segredos, tão magoados

Pendentes, carentes, pungentes
Que sonham dia ansiando alegria
Silêncios das mãos de gentes
Que se recolhem na noite fria

Na esquina da minha rua
Na berma do passeio que chora
De coração partido, a alma nua...

Na esquina da minha rua
Mora a saudade que continua
Que sempre foi, será e é agora!

19/04/14
(horas antes de receber a noticia
da partida da minha mãe
para a morada final...
já sentia a saudade
do que viria a ser a verdade...
que descanse em paz
e que o eterno descanso
seja suave, sereno e manso!...)

2 comentários:

Manuel Veiga disse...

beijo

Baila sem peso disse...

heretico

Com muito tempo de atraso
Mas com todo o carinho
Além de outro beijo
Vai também um abracinho