Rosa era a cor que tapava o muro
Vestida de um singelo perfume puro
Não era que o espaço fosse feio
Mas existia do outro lado, o enleio.
Não sei se procurar felicidade era seguro
Nem sei, se procurar verdade censuro
Só sei que escutei: - Estar feliz é bom
Observei: - Ser feliz, tem outro tom.
Nem sei que mais gosto de conhecer
se a felicidade que mora ao pé do ser
se aquele estar que voa um só momento
Chego a conclusão alguma, no pensamento
deixo ele voar, com a brisa rosa do lamento
ser e estar, formas de flor enfeitar seu viver!
7 comentários:
Pode acontecer.
Muitos raminhos de "estar" feliz, venham a resultar num feliz "ser"
E no meio espaço
fica o beijinho feito laço
Bom dia e bons poemas!
Vou fazer-lhe um desafio:estou a publicar poesia de Abril, faça-me um poema de Abril para eu publicar no meu blogue. Seria um gosto colocar poesia de desconhecidos a par de Sofia, Manuel Alegre, josé Fanha...
Tenha uma boa Páscoa e muita inspiração!
Bjs
Alcinda
Rosa era a cor
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Eu poderia dizer que era o NOME.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
Baila sem Peso, ser feliz também é uma questão de atitude.
Fico muito contente!
Mande para alcindaleal@gmail.com
e muito obrigada!
bjs
Alcinda
o problema da rosa é a sua dualidade. Um perfume que nos chama, as cores que iluminam o verde do calo. Os picos aguçados que ferem.
Já quase perdi as cores das rosas.
Mas o seu perfume... esse ainda o lembro tão bem.
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