Em silêncio esperando a doce luz
De um tempo que a seiva germina
Trazendo o andor da vida em cruz
Espreitando sentada na esquina
E segura a linha da vida como sina
Na branda paz que a vela seduz
Mãe terra que docemente domina
Cor da esperança a vereda conduz
Não tem pressa, não tem medo
Apenas em si sofre desassossego
Se esconde em recolhido rochedo...
Vem, que relógio da vida não é cego
Vem, não tardes mais, já não é cedo
Vem voltar a amar, doce aconchego!