domingo, 29 de dezembro de 2013

Alma na noite fria





Na noite escura e fria
A alma subia, subia
Cada degrau de monotonia
Dentro da alquimia
De fim de mais um dia...
Frio, muito frio fazia
E cada sentir de fantasia
Emoldurava a magia
E fazia do sonho, a utopia
Que na escuridão desfalecia...
 
E a alma cantava, em saudosa sinfonia:
Porque padeço, porque estou tão vazia!?
E a noite: sossega! logo ouvirás o canto da cotovia
E a tua voz murmurando, será sonata, de alegria!