No espaço interior do ser
Acordando outro amanhecer
Respirando o ventre da essência
Que não o explica a ciência
Cada inspiração, requer expiração
Mas controlando com a emoção
Um coração pulsa devagarinho
Ao ritmo do pulmão, seu vizinho
E sopram-se ventos de procura
Da viagem que sempre não dura
E colhem-se candeias de ternura
Nos olhos brandos de claridade
Que ama e adora a sua cidade...
E bordam-se cais e rio e marés
Pontes, telhados, chaminés
Branco, verde, azul e amarelo
Colinas e ameias de castelo...
E na tarde que
morre devagarinho
Fica o vento doando seu carinho
Na Senhora do Monte que beija
A cidade, Mãe que a ti te proteja
Na Graça, que te foi concedida
Na cadeira da santa ermida...
3 comentários:
E colhem-se candeias de ternura
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A ternura faz parte da vida. E é bom que haja muita ternura.
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Que a felicidade ande por aí.
Manuel
uma bela canção a pedir música.
talvez fado.
beijo
DE-PROPOSITO
...e é candeia de ternura acesa
quando temos nossos filhos sentados à nossa mesa...
Lisboa, em passeio em Dia da Mãe,
como sabe tão bem!!!
Meu berço e deles também!:)
Beijinhos e obrigada pela tua visita no cantinho e felicidades também no teu ninho
heretico
Fado amigo meu!!!! Que honra seria! Quem dera eu ver um dia, cantada assim a minha poesia!!...tenho nas veias o som da guitarra, a voz da saudade gravada, mas falta-me a garganta com que este dom tanto mundo encanta :)))
Obrigada por teres "sentido" música nas minhas palavras...
Beijo terno
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