sábado, 8 de agosto de 2009

Ausências


Vestida de sol, mas sangrando de dor
Assim ela espelhava seu doce amor
Chorava pétalas de sofrida ausência
Com um sorriso que doava essência.

Alma tão solitária, o dia lhe sentia
Mas seu rosto era de pura simpatia
Na manhã clara se vestia para a luz
De noite a lua era um sinal da cruz.

Vestia assim, véu que mais a protegia
E para que ninguém percebesse a cor
Enfeitava o seu rosto de rubra magia!

Não sei se chorava, quando em flor
Tão disfarçadamente, quando sorria
Mas seu coração: - Sofria por amor!

* Imagem oferecida por amizade sentida!

5 comentários:

juvenal disse...

Há qualquer 'coisa' de vertigem, de febre, de fome, que rói, que dói, que consome...
E sobram memórias de Nobre ou lamentos de Florbela!

J.

DE-PROPOSITO disse...

Não sei se chorava
-----------
Por vezes chora-se, sem chorar. E até podemos rir, chorando.
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel

poetaeusou . . . disse...

*
Lindo !!!
,
ai o amor, o amor,
a amor é bipolar,
é um labirinto ilógico
na lógica da dualidade,
branco e negro,
escuridão clarificada,
luz de breu,
mas é de todos
é teu, é meu,
é até, de quem não o tem,
porém . . .
uma certeza tenho,
não existe amor
sem dor, muita dor . . .
,
amorosas conchinhas, deixo,
,
*

Nuno G. disse...

coisas tao sentidas e belas...
beijo!

Baila sem peso disse...

juvenal

Como cantinho não encontrei
Para agradecer tão simpático dizer
Venho aqui deixar um obrigada
E dizer que encantada fiquei...:)
Coisa por certo será
Mas Florbela e Nobre ó juvenal
A esses não se encontra igual!
Deixo um beijinho
Se voltar com seu carinho! :)