segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ansiedade


No seio da mãe ansiedade
qual lágrima de fonte
No rosto bate uma verdade
de incerteza, no horizonte...
Olho-me no tempo a correr
olhos de água, a nascer
na fonte que não dá de beber...
Quem sabe se tudo não passa
de sonho mau acontecer??!!
Quem sabe??!!...
Um dia depois do outro
como a brisa no ar esvoaça
o tempo virá ao encontro
me salpicará com graça
e na fonte da ansiedade
dançará a tranquila paz...
Flor, não morrerá com sede!
Quem sabe??!!...
Só no tempo, a escrita jaz!

7 comentários:

Baila sem peso disse...

Vou ali, só um estantinho...
Voltarei outro dia, a cada cantinho
Deixo abraço e um beijinho!!
Obrigada pelo vosso carinho!

Áurea disse...

Mais um bonito poema
A falar da natureza
Com uma bonita foto
Que nos mostra essa beleza

Essa fonte de alegria
Que é a água cristalina
Queira Deus tenhamos sempre
Vinda do fundo da mina (poço)

Quando eu era pequenita
Não havia água na torneira
Ia buscá-la à mina
Que dava grande canseira

"Só no tempo a escrita jaz!"
Di-lo com muita razão
Muitas outras coisas esquecem
O que fica escrito não!...

clic disse...

Ansiedad
De tenerte en mis brazos
Musitando palabras de amor...
Ansiedad
De tener tus encantos
En la boca volverte a besar...

Tal vez está llorando mi pensamiento
Mis lágrimas son perlas que caen al mar
El eco adormecido de este lamento
Hace que estés presente en mi soñar
Quizás estés llorando al recordarme
Y estreches mi retrato con frenesí

Hasta tu oído llegue la melodía salvaje
Del eco de la pena de estar sin ti...


:)

juvenal disse...

Mãe ansiedade, à saciedade da sede, à demanda da paz nas ânsias que lhe traz o tempo: recolham as velas, sossegue o vento, que tanto fez como faz...
juvenal

alcinda leal disse...

Vá e volte rápido, que nós gostamos de a encontrar por aqui!
Beijinhos
Alcinda

DE-PROPOSITO disse...

Quem sabe??!!...
---------
O que sabemos, é que nada sabemos.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel

Baila sem peso disse...

Agradeço presença amiga
Dos que deixaram carinho
Vou tentar arranjar espaço
No meio do meu cansaço
Para cruzar vosso caminho
E ir deixando um miminho
(Ser Mãe, é belo e sofrido...
Nem sempre pode ser repartido)