Frágil como vermelha papoila ao vento
Dançando na seara de trigo maduro
Serpenteia num perpétuo e suave lamento
Chorando, quando do claro se faz escuro.
Numa dança suave, como sonho de menina
Com um pingo de verde sangue adolescente
Sonha e vive, entre o céu e a terra, sua sina
Um dia, vir a ser igual ao de outra tanta gente.
Ah, mendigo velhinho, vestido de saudade
Queres esconder ao certo a tua idade
E enfeitas tuas vestes, sem rumo no universo...
E depois com o sol, douras teus cabelos brancos
Perfumas as rugas com flores de eternos encantos
Com certezas cantas Amor, em balada de um só verso!
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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4 comentários:
Frágil, a palavra ecoa num bailados de versos.
Obrigado
Um soneto de Outono com aromas de Primavera!...
abraços!
Com certezas cantas
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Quem canta, seus males espanta.
Fica bem.
e a felicidade juntinho de ti.
Manuel
Num laço, quatro estações, na esperança do renovo.
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