Tu não vês que eu, amor não posso
Conjugar sentimentos dessa maneira
Eu queria utilizar a palavra no plural
Na primeira voz, não na terceira.
E sabendo tão pouco de gramática
Com receio até de cometer engano
Pela alegria do pouco, amizade fica
Pela dor de muito, o secreto dano.
Que importa agora afinal a conjugação
Se são eles que têm os verbos na mão
E nós, a vida que corre e nos não entende?
Chamar-te sem nome, é já consolação
Sentir-te sem tempo, doce recordação
Importa sim: amor que se não vende!
Conjugar sentimentos dessa maneira
Eu queria utilizar a palavra no plural
Na primeira voz, não na terceira.
E sabendo tão pouco de gramática
Com receio até de cometer engano
Pela alegria do pouco, amizade fica
Pela dor de muito, o secreto dano.
Que importa agora afinal a conjugação
Se são eles que têm os verbos na mão
E nós, a vida que corre e nos não entende?
Chamar-te sem nome, é já consolação
Sentir-te sem tempo, doce recordação
Importa sim: amor que se não vende!
6 comentários:
Ao contrário do Poeta que dizia:
'(...)prende os cabelos teu vento
fecha a vida nos teus dedos
não vão teus dedos perder-se
que a vida também se compra
a vida também se vende
é simples mercadoria
nessa praça onde tu passas
tão sem preço como o preço
que o vento teria amor
se o vento tivesse preço'
abraços!
Oh... que palavras lindas... e que sentimentos que permanecem e se dão nestas palavras... *
E quantos de nós com "secretos danos"...
Beijinho
quem mnão nos sente ou naõ nos telefona...é porque morreu!
bjo
E grato volto aqui, pois me tem brindado com as suas visitas.
Merece levar a flor, a menos que, se a deixar, à conta do sorriso e do perfume... volte...volte...volte
Beijinho
o amor não se vende mas por evzes não baralhamos a definição de amor pelo desejo?
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