quarta-feira, 22 de abril de 2009

Além...


Trago nas veias de sangue, entranhado
Pelas veredas e caminho de pé, pisado
A música que os pássaros cantavam
Quando meus olhos por ti chamavam.

Trago fecunda a verdade do teu querer
Pelas vertentes do meu corpo a correr
As cores, da rosa vermelha branqueavam
Quando os meus lábios por ti passeavam.

Trago enfim todo o meu corpo a gritar
Quando orvalho em meu peito vejo sangrar
Pelos dias, pelas noites, do meu leito...

E sonho, sonho que ainda recordas como era
Que ainda nos acalenta a nossa espera
Trago esse amor que dilacera, no meu peito!

6 comentários:

Maria disse...

Quem disse que o amor não dói?
É um lindo soneto, embora (e por isso) sofrido.

Beijo

notyet disse...

Tento seguir o conselho...à letra
Beijinho meu em poema teu

Teresa Durães disse...

Gosto de ter um amor que possa recorrer quando os dias são aziagos

alcinda leal disse...

Hoje o poema saiu muito dorido, não?
Espero que seja a catarse e depois da sua produção venha a boa disposição!
Embora sem desejar consegui rimar,
será contágio que anda no ar?
Um beijinho
Alcinda

tempusinfinitae disse...

Se eu disser belo é a verdade.

as velas ardem ate ao fim disse...

Feliz dia da Liberdade!