sábado, 13 de junho de 2009

Enganos


Fui a correr junto de ti, no amanhecer
Queria ser a primeira a ver teu sorriso
Mas nas cordas da guitarra a gemer
O fado, na minha lágrima foi dorido

Não eras tu que me esperavas no saber
Não eras tu quem eu beijava no chorar
Alguém, que confundia o meu querer
Me seduzia pela troca de um olhar

Fui então para o meu jardim violeta
E lá fiquei muda e quieta à espreita
Que meu amor me viesse encontrar

Erro meu, erro teu...sentido, na procura
Cicatriz que coração sarou com amargura
Como encontrar, aquilo que se perdeu?

8 comentários:

Xabonas disse...

Como a flor beijada pelo sol desabrocha em festa de cores, a criatura que recebe amor se repleta de riqueza interior.

.............:-)

clic disse...

Respira fundo e saboreia o aroma das flores... :)

Teresa Durães disse...

os afastamentos são difíceis de gerir. Mesmo em jardins e flores à nossa volta

Zilto disse...

O amor nunca será perda. Perdição talvez...




BeSoS

(Guapissimo o poema!)

poetaeusou . . . disse...

*
( Fui então
para o meu jardim violeta )
,
o refugio
de quem sofre . . . por amor !
,
brisas violáceas, envio,
,
*

alcinda leal disse...

Olá Baila sem peso, tudo bem?
Mais um sentido poema!
Gosto de a visitar!
Beijinhos
Alcinda

vieira calado disse...

E então?

O seu soneto está bem escrito, dentro das normas.

E quem faz um pode fazer mil!

Portanto, só tem de continuar.

Beijoca

José Leite disse...

um hino à poesia verdadeira...