sábado, 27 de novembro de 2010

Palavra...



No virar da esquina do céu
na bainha da maré com azul por véu
enfeitada por flor em serra erguida
junto ao ventre de gente querida
espreita como está o mundo
lá longe num infinito sem fundo
e num livro de sonhos escondida
dentro de uma frase esquecida
sem ter um ponto final
apenas numa vírgula pontual
numa página de livro, a passar
que leva seu tempo a virar
arejando as velas em desalento
que passeiam na brisa do vento
com alminha de velho alento
mimando-se feito palavra
só em sonho sua vida se lavra...

Aguarda com desfolhar, de sal de água
com o corpo cheio de mágoa...

Antiga varina no cais da ribeira apregoa
Ai Lisboa, Lisboa, Lisboa...

14 comentários:

DE-PROPOSITO disse...

dentro de uma frase esquecida
sem ter um ponto final
------
Claro que tudo tem um ponto final. Mesmo que não seja colocado, ele aparecerá.
---------
Felicidades
Manuel

Fá menor disse...

Ai Lisboa, Lisboa... e ai o resto do país!
E ai de nós...

Bom fim de semana, amiga!

Beijinhos

Unknown disse...

POEMA LINDO COM PREGÂO IMAGINADO DE VARINA MISTURAMDO O AZUL DO CEU COM AS MÁGOAS DE LISBOA...
-------------
Beijo doce

Carmo disse...

Excelente conjugação de sentimentos com cores e perfumes.

Abraço e boa semana

Artur Gonçalves Dias disse...

muito obrigado pelas palavras
tão gentis
e amigas

e que dizer das tuas
tão bem gravadas no tempo
a polvilhar com açúcar
o sal dos dias

cumprimentos

Valquíria Calado disse...

Lindo momento, boa semana,bjos.

Vivian disse...

...Lisboa velha cidade,
feita de encanto e beleza...

adoroooooooooooooo!!

http://www.youtube.com/watch?v=MGV2GuFLJXY

bjs brasileiros!

Joaninha disse...

Lindo poema. Lindo como a tua cidade.
Ai Lisboa,Lisboa,Lisboa...

Beijos e boa semana.

Parapeito disse...

:) bom poder viajar com as tuas palavras
brisas mansas para ti nina*

poetaeusou . . . disse...

*
Amiga,
Foi bom o almoço no Ginjal ?
,
onde estás Lisboa do meu tempo,
bonita, jovem, nos velhos bairros,
eu quero a parreirinha de Alfama,
a Cesária, do Largo do Calvário,
não quero o elevador da Gloria,
quero subir a pé, e ouvir, no após
25 de Abril, a Odete Santos declamar,
António Gedeão:
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
,
Eu sou o Faia, a Toca, a Severa, Adega
Machado, Viela, Nau Catrineta, Conde
do Vimieiro e o Luso da minha vida,
eu quero o chocolate na Ribeira,
e chegar á minha ex-casa, na Travessa
dos Cavaleiros ali ao lado da rua do
Capelão, onde a alma da Severa canta,
,
Ó rua do Capelão
Juncada de rosmaninho
Se o meu amor vier cedinho
Eu beijo as pedras do chão
Que ele pisar no caminho !
,
Eu quero o odor de uma varina,
misturado com o cheiro da relva do
Estádio do Benfica e quadrar :
,
Eu não sei se quadra bem,
Ocasião soberana,
Centro largo de Cavem
Primeiro golo de Santana
,
Eu quero abraçar Lisboa,
da outra margem,
Sem ser . . . Miragem !!!
,
Um Tejo de estima,
deixo-te,
*

clic disse...

Palavras leva-as o vento
Talvez vão para Lisboa
O sonho dura um momento
Andorinha voa voa

:)))

Teresa Durães disse...

Lisboa,

o meu Chiado onde vivi onze anos,
cidade muda que tanto fala

Unknown disse...

Passo por aqui e deixo um abraço. Tudo bem? Beijinho.

Baila sem peso disse...

DE-PROPOSITO

Será que tem? Será?...
Um ponto final ou uma virgula?!
E tudo de novo se transformará
Lavoisier e a sua lei, arrasará :)

Beijinhos com ponto e virgula :)

Fa menor

Ai de nós, por todo o lado
Que cantamos um triste fado :)

Beijinhos ao som da velha Lisboa bairrista:)

Eduardo Aleixo

Com as mágoas de Lisboa
E como se diria em “fa menor”:)
Em muita terra que povoa
“Sol” que anda com pouca cor:)

Beijos doces de azul céu e mar

Carmo

Muito obrigada papoila engraçada:)
Teu jeitinho é um carinho!!

Abraço apertadinho bem vermelhinho:)

Artur Gonçalves Dias

Ó meu amigo as palavras são carinhos
Quando ditas com verdade do coração!
É polvilhá-las sempre com doce condão:)

Fica abraço com laço de gratidão

Valquíria Oliveira Calado

Obrigada pela visita ao meu cantinho
E obrigada por ter gostado do momento
É obra de comum mortal em movimento:)

Beijo em condimento

Vivian

Lisboa e Amália a cantar
Velhinha cidade, com saudade
“Do fado e dos pregões
Matinais que não voltam mais...”

Beijos “meuses” :))))

avezinha

Linda, mas anda tão fria...
Uma menina vadia
Que já todos a falam na via:)))

Beijos das vielas com florinhas nas janelas:)

Parapeito

É assim, nina...com frio mas passeando
E na vida a dor do mundo rejeitando:)

Brisas suaves e docinhas***

poetaeusou

Não, não foi almoço no Ginjal
Foi mais lanchinho na Trafaria :)
Para saborear um pouco de maresia!
Que linda brisa de Tejo aqui ficou
Alma agradece vaidosa e comovida
E vai radiante à sua vida...
Ai, amigo...ando numa corrida!
Não, eu não ando nas compras
É mais satisfazendo encomendas
E lá se ficam doridas minhas penas
Por a rima agora ter de deixar
Pelo menos enquanto não acalma o estar
Que ando tãããão cansadinha
Que nem tenho estofo para versejar!
É ver correio e toca a andar...
Florinhas a bailar por todo o lado
E eu com uma vontade imensa
De dormir a cair p`ró lado...
Srsrsrsrs
Valham-me os momentitos
Que tenho para os sorrisitos
Dos meus amiguitos...

Estima enfeitadinha de beijo de amizade
Voltarei assim que acalmar esta verdade!

clic

Andorinha voa voa
Que precisas desse alento
É que ouvi dizer que em Lisboa
Anda tudo em mau momento

:)))

Teresa Durães

Ai minha amiga, agora que chegaste
Tão pouco tempinho para dar
e receber miminho...
È verdade, sim...
muda mas com fala “cabeluda”!

beijo mudo com fala de tudo

Eduardo Aleixo

Eu retribuo com carinho
E tudo bem, não posso dizer...
Mas faço pela vida
De tudo, para não entristecer:)

Beijinho e obrigada pelo momentinho

beijinhos ficam a todos que passaram
logo que possa vou visitar-vos
ando com os tempos meio trocados
e os minutos um pouco contados