Sou filha de um touro da lezíria verde
E de frágil papoila, da seara que dança.
Navego dentro da canoa de um rio...
O sangue é o trigo maduro que se ergue
E corre entre os ribeiros de água mansa.
Mas é na cidade que o sonho é quente e frio...
Sinto dentro de mim a força do animal
Em mim florescem flores que dão sinal.
Paz todos os dias, às marés eu suplico...
E neste desafio, as palavras eu edifico!
E de frágil papoila, da seara que dança.
Navego dentro da canoa de um rio...
O sangue é o trigo maduro que se ergue
E corre entre os ribeiros de água mansa.
Mas é na cidade que o sonho é quente e frio...
Sinto dentro de mim a força do animal
Em mim florescem flores que dão sinal.
Paz todos os dias, às marés eu suplico...
E neste desafio, as palavras eu edifico!
6 comentários:
Hoje tive tempo para te ler toda.
É bom teres vindo à blogosfera. Falta-nos poesia, todos os dias...
Um beijo.
E sim ! A cidade não garante a serenidade do meio termo.
E porque será que a jovem, de vestido vermelho e olhos claros, não olha a água mansa.
Beijinho
uma palavra:Brilhante!
bjo
Brilhante é tambem o unico adjectivo que encontro.
Surpreendes-me sempre com a poesia das tuas palavras.
Beijos de luz
Isa
o touro, animal sagrado na península, era utilizado pelos lusitanos para a preparação da perícia na guerra. a destreza era posta à prova onde o melhores guerreiros sobressaiam
:)
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