quinta-feira, 25 de junho de 2009

Origens


Perdoa-se ao corpo a vertigem
Quando no alto o sentido se perde
Entra-se no pensamento virgem
E uma antiga ciência se ergue.

Não sei se mais cansa a subida
Pelos caminhos de pé trilhados
Se mais em ausência de vida
Os sonhos que acordam salgados.

Não sei, mesmo o porquê, não entendo
Ao corpo, que na caminhada se perde
À mente, o que a balança e domina?!...

Não sei, a pergunta envelhece crescendo
Que em interior despertou em tom verde
Morrendo, igual a um nascer de menina!...

8 comentários:

tempusinfinitae disse...

Tempus cruel... porém a sapiência, a pacificação, o deleite.





Muito bonito. E a imagem um doce.

clic disse...

Quem muito alto sobe... :)

Maria disse...

Que soneto bonito...

Beijo

Teresa Durães disse...

penso que quanto mais longe vamos, mais o sentido se perde por encontramos um caminho infinito.

Fico extupfacta como consegues, em rima, descrever um poema

poetaeusou . . . disse...

*
sublime soneto,
parabéns,
,
salgados sonhos
perdidos
nas efémeras caminhadas,
,
conchinhas serenas, deixo,
,
*

alcinda leal disse...

BOA NOITE!
Um bonito soneto e uma bela imagem... é verdade: à mente o que a balança e domina?
Boa semana
Um beijinho
Alcinda

Valdemir Reis disse...

Olá estou visitando, parabéns pelo belissimo trabalho, excelente. Quem segue acompanhado de um amigo vai mais longe, muito além...
Compartilho o texto a seguir
“A amizade é assim:
É sentir o carinho,
É ouvir o chamado.
É saber o momento
de ficar calado.
Amizade é somar
alegrias, dividir tristeza.
É respeitar o espaço,
silenciar o segredo.
È a certeza
da mão estendida.
A cumplicidade que
não se explica,
Apenas vive!”
Olavio Roberto
Grato de coração por sua atenção e gentileza. Deixo votos de um fim de semana repleto de muitas alegrias, muitas bênçãos e que reine a paz, saúde e proteção, brilhe sempre! Fique com Deus. Encontrar-nos-emos sempre por aqui. Felicidades.
Valdemir Reis

DE-PROPOSITO disse...

Perdoa-se ao corpo a vertigem
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Há momentos, em que já não há tempo para isso.
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel